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Em uma matéria publicada pelo Brazil Journal, “A transformação do sistema bancário e a importância de uma reflexão holística”, os autores Alexandre Sawaya, Elias Goraieb e Christopher Craddock refletem sobre como o valor de mercado do segmento bancário foi um dos mais afetados em 2020, acompanhado pela maior redução de rentabilidade já vista nessa indústria. A matéria foi realizada pela consultoria americana McKinsey et Company.

Segundo o texto, “antes da pandemia da covid-19, o setor bancário já estava sob intensa transformação. Se de um lado os bancos tradicionais passaram a ter seus negócios pressionados, por outro, players digitais surgiram trazendo uma nova maneira de servir o cliente.” Ou seja, a disseminação do vírus apenas foi mais uma dificuldade encontrada pelo setor, que costuma ser resistente a períodos difíceis.

No artigo, vemos os seguintes destaques sobre o “segmento bancário tradicional”

  • Valor de mercado do foi um dos mais afetados em 2020
  • Maior redução de rentabilidade já vista nessa indústria;
  • Aumento generalizado de risco;
  • Portfólio de crédito direcionado a produtos de menor risco;
  • Margens comprimidas pelas baixas taxas de juros;
  • Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE médio) caindo de 20% em 2019 para 14% em 2020;

Por outro lado, de acordo com o texto, surgiu um “ambiente regulatório mais vibrante, inclusivo e transformador”, que estimula a competição e favorece o nascimento de novos players, além de incentivar maior inovação em produtos e serviços, como a Franq Open Banking.

O artigo cita como exemplos desta transformação o PIX, que foi substituído pelo TED/DOC pela maioria dos brasileiros, e o Open Banking, que apesar de estar nos seus passos iniciais, promete “novas provocações, desafios e oportunidades da indústria.”

Protagonismo dos bancos digitais

Além do aumento da competitividade, os autores enxergam um protagonismo dos players digitais,“que estão expandindo seu alcance e capturando rapidamente uma parte mais relevante do negócio bancário tradicional.

A situação se aplica diretamente à Franq, que utiliza da expertise de bancários tradicionais, fornecendo as ferramentas (loja virtual e app) e garante treinamento e orientação para que ele não precise mais de uma instituição financeira para oferecer produtos e serviços financeiros.

Na publicação vemos os seguintes dados: 

  • Players digitais representam 28% do total de contas no país;
  • Em investimentos, eles representaram 19% em 2020 (em 2018 era 6%);

Para os autores, os novos players, “a estratégia destas instituições vai além de serviços financeiros tradicionais, almejando tornar-se um ecossistema na vida do usuário”. Um exemplo, uma fintech que nasce como um ‘mono produto’ e vai ampliando pouco a pouco a sua carteira de serviços.

Tecnologia como peça-chave

Por fim, a conclusão do artigo apresenta o fator tecnologia como peça-chave dentro dos serviços financeiros, tanto para os bancos centenários como para um novo player digital. Ou seja, não somente os bancos tradicionais estão sob ameaça. Bancos médios que buscam se diferenciar no mercado, cooperativas de crédito que crescem aceleradamente e os próprios players digitais que ainda buscam formas de se rentabilizar na maturidade precisam apostar na tecnologia e inovação para conquistar o cliente.

A matéria cita diversos caminhos e alternativas existem nesse sentido:

Foco em crescimento: seja ele inorgânico ou orgânico, como, por exemplo, aumentar a produtividade da força de vendas ou a maior conversão de seus canais digitais, assim como entrar em novos mercados, explorar novos produtos ou estruturar um novo modelo de negócio inovador.

Fortalecimento da experiência do cliente: desenvolver, aperfeiçoar e inovar os modelos de atendimento, produtos e serviços criando um ecossistema amplo e integrado que ofereça experiências únicas e mais personalizadas, engajando e retendo cada vez mais clientes.

Gestão de risco: as incertezas na qualidade das carteiras como reflexo da pandemia, combinadas com a expectativa de maior força do motor de crédito ou até mesmo uma ainda pouca experiência em concessão, podem exigir maior robustez nos modelos de risco e otimização das iniciativas de cobrança.

Maior eficiência: busca pela simplificação do negócio com rígido controle de custos, reavaliação da estrutura e capilaridade, além do desenvolvimento de um modelo ágil e mais aperfeiçoado para operar.

Venha fazer parte da transformação do segmento bancário!

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