O ano de 2019 foi marcado pelos programas de demissão voluntária de grandes bancos. Por conta da concorrência das instituições digitais, quase 10 mil postos de trabalho foram eliminados no ano passado, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Neste contexto, as fintechs têm sido uma oportunidade de recolocação no mercado de trabalho para esses profissionais.
Mas não apenas para os que buscam se recolocar após a demissão. Bancários aposentados também têm se utilizado das fintechs para ir além do que o exercício na instituição possibilita e explorar uma nova carteira de clientes, oferecendo curadoria financeira.
Neste artigo, vamos explicar porque as fintechs são uma ótima opção para quem busca a recolocação profissional. Antes, entenda o que são e como atuam essas empresas.
Fintechs: o que são e como funcionam essas empresas
De um modo literal, fintech é a junção dos termos financial e technology, em bom português “tecnologia financeira”. Certo, mas o que isso significa? Que essas empresas desenvolvem produtos financeiros digitais, sendo esse o seu principal diferencial frente às instituições tradicionais. Ou seja, são alternativas mais baratas, simples e desburocratizadas para produtos que você já conhece (cartão de crédito, conta corrente, empréstimos, seguros, investimentos, etc.).
Em junho de 2018, um estudo da Finnovation mostrou a existência de 377 fintechs no Brasil. Na edição de 2019 do levantamento, esse número já chegava a 544. Serviços como pagamentos, gestão financeira pessoal e empresarial, bancos e crédito estão disponíveis para milhares de brasileiros diretamente no smartphone, sem a necessidade de enfrentar as filas dos bancos.
Mas como essas empresas inovadoras, muitas em estágio inicial, conseguem bater de frente com as grandes instituições financeiras? A resposta é simples: por serem digitais, não têm os gastos convencionais com grandes estruturas físicas. Assim, essa economia é repassada ao cliente que, muitas vezes, é isento de taxas e tem acesso a soluções acessíveis.
É bom ressaltar que essas empresas digitais operam dentro da lei. O Banco Central possui regras rígidas que as empresas precisam seguir para atuar. Caso você tenha dúvidas quanto à legalidade de alguma delas, pesquise pelo nome ou CNPJ neste link.
De que maneira as fintechs podem ajudar na recolocação profissional de bancários
As fintechs são especializadas em tecnologia financeira e podem atuar em diversas áreas. Uma delas é a de curadoria. Nessa iniciativa, bancários que estejam fora do mercado usam a sua experiência para auxiliar pessoas físicas a buscarem as melhores oportunidades.
Com o auxílio das fintechs, o público pode conversar com um Personal Banker que o auxiliará a analisar a solução mais adequada.
O que é um Personal Banker?
Provavelmente, você ainda não ouviu essa expressão. Mas, vamos explicar o que esse profissional faz. Pode ser um bancário que ainda está em atividade e, insatisfeito com o mercado, deseja explorar melhor o seu conhecimento em outras atividades; ou pode ser um ex-colaborador do setor que quer aproveitar sua expertise para recolocação profissional. O fato é que há muitos trabalhadores que têm o domínio do mundo financeiro, mas, em seus empregos formais, eram absorvidos pelas tarefas do dia a dia e pouco colocavam em prática essa habilidade.
Por meio de fintechs, esses profissionais se tornam Personal Bankers. Nessa atuação, estão livres de contratos com instituições financeiras e não têm nenhuma obrigação em indicar produtos ou serviços de determinados bancos. Assim, podem explorar novas opções em outras e agir com franqueza quanto às melhores alternativas. Ou seja, eles trabalham para os clientes, não para os bancos!
Quais as vantagens de ser Personal Banker?
A primeira de todas é a possibilidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em grandes bancos para a recolocação no mercado de trabalho ― ou ter a liberdade de exercer, na prática, o que a rotina bancária impede no dia a dia.
Por não ter vínculo com nenhuma instituição bancária durante a atuação como Personal Banker, é possível analisar, receber, negociar e indicar soluções de quaisquer outras empresas e recomendar a que seja mais adequada ao cliente. Abaixo, separamos mais vantagens que as fintechs, como a Franq Openbank, oferecem a esses profissionais:
- Credibilidade: dentro do banco, o bancário é apenas mais um; como Personal Banker, ele é referência em finanças. O contato personalizado e transparente com o cliente ajuda a consolidar a reputação de diversos profissionais;
- Liberdade: ao contrário dos chatbots, os programas de respostas automáticas das grandes instituições, o contato é personalizado. Portanto, o Personal Banker pode escolher quando ficar disponível, trabalhando quando e onde achar necessário;
- Relacionamento: o Personal Banker e o cliente estabelecem contato direto, tanto virtual quanto presencial, o que possibilita maiores chances de indicações e aumento da carteira de parceiros;
- Suporte: as fintechs oferecem o respaldo jurídico e contábil necessário, além da ajuda necessária quanto às opções e produtos disponíveis.
Para garantir a idoneidade dos Personal Bankers e assegurar que os clientes tenham a transparência e franqueza necessárias para adquirir produtos e serviços financeiros com segurança, as fintechs mais conceituadas submetem os profissionais a uma seleção que obedece a critérios rigorosos. Após ser aprovado, o profissional recebe toda a ajuda necessária para se lançar como um empreendedor do mercado financeiro.
Quer fazer parte desta revolução digital que as fintechs trouxeram para o mundo financeiro? Cadastre-se e seja um Personal Banker na Franq Openbank..