O Open Banking deve ser implementado por completo no Brasil em 2021. De acordo com o cronograma público do Banco Central, serão quatro fases que percorrerão todo o ano. Paulo Silva, CEO da Franq, compartilhou suas perspectivas sobre o open banking para este ano.
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Cronograma de implementação do Open Banking no Brasil
Depois do adiamento da implementação prevista para o final do ano passado, segundo informações oficiais divulgadas pelo Banco Central (BACEN), a implementação do Open Banking no Brasil se dará de forma gradual, de acordo com as fases abaixo:
Fase 1 – até 01/02/2021: Cadastro de catálogo de produtos e serviços mais relevantes por parte das instituições financeiras, como contas de depósito à vista e operações de crédito, para criação de um grande portfólio de participantes do Open Banking no Brasil;
Fase 2 – até 15/07/2021: Cadastros e início das transações de dados de clientes relativas aos produtos e serviços cadastrados na fase anterior;
Fase 3 – até 30/10/2021: Serviços de iniciação de transação de pagamentos e encaminhamento de proposta de operação de crédito entre instituições participantes;
Fase 4 – até 15/12/2021: Outros produtos, serviços e transações de clientes, como operações de câmbio, investimentos, seguros e contas-salário.
Para Paulo, trata-se de uma revolução no mercado financeiro nacional, em proposta ainda superior ao que deveria ter sido o cadastro positivo.
“No Brasil, vai ser muito mais transformador do que em outros países, pelo tamanho da economia, dos bancos. Mas além disso, temos algumas questões muito relevantes, como o cadastro positivo, que está em vigor mas na prática não faz parte da nossa vida. Ele é o grande responsável pela concentração da oferta de crédito bancário e pela dificuldade de boas ofertas. A entrada do Open Banking é uma versão muito mais evoluída do que deveria ter sido o cadastro positivo”, explica Paulo Silva, CEO da Franq.
Quais serão os impactos do open banking para os usuários?
Com a entrada oficial do open banking no Brasil, uma série de mudanças afetarão a experiência do usuário, que será dono e decisor de seus dados, escolhendo como e com quais instituições suas informações serão compartilhadas.
“A regra básica é que os dados pertencem ao cliente e isso é extremamente relevante. Coisa que nos países desenvolvidos já é algo normal, mas aqui, toda esta arquitetura aberta trará uma revolução sem precedentes para o sistema bancário. A minha expectativa é de uma virada histórica, que será sentida a partir de 2022, com benefícios espetaculares ao consumidor final em termos de pluralidade de ofertas e condições”, reforça Paulo.
Em projeção chancelada por diferentes especialistas, o cenário futuro para o mercado financeiro é de redução no número de agências e bancários celetistas, diante de um crescimento no número de instituições e ofertas de produtos financeiros.
A Franq, por sua vez, entra com o propósito de ser uma plataforma agregadora, que concentra produtos e serviços de diferentes empresas, mas com o toque pessoal de um bancário experiente, capaz de orientar seus clientes para as melhores escolhas.
Assim, o usuário terá maior oferta, melhores condições e a segurança de uma orientação qualificada na curadoria deste mar de possibilidades.
Como ficam os bancários no open banking?
Se enganam aqueles que pensam que o open banking e a digitalização prejudicará profissionais.
É claro que haverão baixas, assim como em todas as mudanças enfrentadas pela sociedade em função do avanço tecnológico.
No entanto, caberá ao Personal Banker ser um guia para seus clientes, utilizando de sua experiência adquirida na carreira como bancário para indicar melhores produtos e negociações – o toque humano será ainda mais importante no processo.
“Este novo mundo, com mais ofertas, é muito melhor, mas não é um mundo mais simples. Por isso, a participação humana, de profissionais qualificados, vem num momento muito propício. O papel de um consultor, de um bancário de família, que possa ajudar as pessoas a navegar nessa história e neste novo mundo, vai ter um valor absurdo”, avalia o CEO da Franq.
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Ao ingressar em um sistema aberto, com múltiplas ofertas, o bancário que estava acostumado a ter uma visão completa sobre o seu cliente, que oferecia conta para pessoa física, pessoa jurídica, crédito, seguros, passará a ter uma gama de produtos para fazer uma curadoria.
Isso permite ao bancário trabalhar com um portfólio variado de produtos, podendo, é claro, ser especialista em um produto específico. Além disso, a carteira cultivada será sua, já que os dados poderão ser transitados entre as instituições financeiras participantes.
No exemplo abaixo, Paulo compara contextos de passado, presente e futuro em relação à oferta de produtos – no passado, havia uma única instituição que oferecia todos os produtos; hoje, temos uma oferta de muitos produtos, o que dificulta a escolha; caminhando para o futuro, teremos um agregador, nesse caso o Personal Banker, que fará a intermediação entre cliente final e instituições financeiras.
Franq Openbank em 2021: o que esperar?
Em sua apresentação, Paulo reforça a visão e objetivos da empresa para o ano.
“No primeiro semestre vamos trabalhar em melhorar a experiência do usuário e dos Personal Bankers, tornando nossa plataforma mais robusta. Ao decorrer do ano, estaremos implementando novos produtos e parceiros, sempre atentos a oportunidades que beneficiem a todos os envolvidos no processo.”
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