Em 2021, a carteira total de crédito deve se manter em um ritmo de expansão elevada e crescer 11,3% segundo dados de uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN). A projeção é superior ao registrado em junho, em que o aumento foi de 10,3%. A expansão do crédito significa mais oportunidades para financiamento ou refinanciamento de veículos, impulsionando o setor.
Conforme a Federação, os seguintes fatores influenciam neste cenário positivo:
- impulso no processo de reabertura econômica;
- avanço da vacinação no país;
- retomada do consumo.
“Para os Personal Bankers, com este cenário otimista, os números indicam que temos grandes oportunidades de negócios no setor. Aliado a isso, temos a diversidade de produtos diversos na plataforma da Franq. Assim, quem busca financiamento e/ou refinanciamentos de veículos terá boas opções”, afirma Márcio Augusto Aloysio, Coordenador Comercial da Franq.
Segundo o levantamento, “o crédito destinado às famílias deve se manter como o principal responsável pelo crescimento da carteira neste ano, embora o crédito destinado às empresas também deva apresentar um crescimento relevante”
Os principais números da Pesquisa são:
- Carteira Pessoa Física Livre foi de 11,2% para 13,2%;
- Carteira Pessoa Jurídica Livre foi de 10,4% para 10,6%;
- 50% esperam que o Crédito Livre PF siga relativamente estável até o fim do ano.
Inadimplência
No entanto, outro sinal positivo captado foi a melhora das projeções de inadimplência da carteira livre, tanto para este ano como no ano que vem. Para 2022, a taxa esperada é de 3,6%. As projeções ainda seguem abaixo do patamar pré-pandemia, quando a taxa estava próxima dos 4%, sinalizando que, apesar da alta esperada, deve continuar em um patamar controlado.
Selic
A maioria dos participantes (88,9%) entendeu como correta a elevação de 1,0 ponto percentual da Selic ocorrida na reunião de agosto do Comitê de Política Monetária (Copom), assim como o tom do comunicado, com a indicação de outro aumento de mesma magnitude na próxima reunião.
Inflação
Já em relação à inflação, a preocupação é que a maior persistência inflacionária contamine as projeções de 2022. Segundo a pesquisa, a maioria dos participantes (55,6%) entende que as projeções de inflação de 2022 estão calibradas (pouco acima do centro da meta, em torno de 3,90%). Para uma parcela menor (22,2%), as projeções para 2022 devem seguir em alta, e a resposta do Banco Central deveria ser muito mais dura do que a sinalizada até o momento.